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Conceitos de Nutricao no Esporte

  • Foto do escritor: Caio Poletti
    Caio Poletti
  • 3 de mai. de 2020
  • 8 min de leitura

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NUTRIÇÃO


- Carboidratos

Macronutrientes – fornecem energia - Proteínas

- Lipídios


Micronutrientes – funções especiais - Vitaminas

- Minerais

· Quando um animal morre as células utilizam glicogênio para tentar manter a vida

CALORIA (unidade de medida de calor): quantidade necessária de energia para elevar 1°C de 1 kg água de 15°C para 16°C

· Boa maneira para medir energia alimentar pois a maior parte da energia liberada no corpo e, eventualmente, dissipada como calor.

C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O

180 g 6 (22,4ℓ)O2

× 4 kcal/g

720 kcal – 134,4ℓ O2 1ℓ O2 = 5,35 kcal

X – 1,0ℓ O2

RER = razão de troca respiratória

RER = 6/6 = 1 predomínio de carboidrato

C16H32O2 + 23 O2 16 CO2 + 16 H2O

256 g 23 (22,4ℓ)O2

× 9 kcal/g

2 304 kcal – 512,2 O2 1ℓ O2 = 4,47 kcal

Y – 1,0 O2

RER = razão de troca respiratória (não protéico)

RER = 0,7 predomínio de lipídios

0,7 < RER < 1 100% – 0,7

æ X posições 0% – 1,0

5,35 – 4,47 = 0,88 / X (0,7 0,71 0,72 0,73 0,74 ...)

· Proteínas = diferencial é N só aparece na urina

FOME E SACIEDADE

· Mecanismos Agudos

- Glicemia

- Calor

- Grelina

· Mecanismos Crônicos

- Leptina

SISTEMA LÍMBICO

- Porções dos Gânglios da Base

- Núcleo Anterior do Tálamo

- Septo

- Área Paraolfatória

- Hipocampo

- Amígdala

- Hipotálamo (GERENTE)

· Gastroenterocolite Aguda: alimento causador tem cheiro e sabor armazenados no Sistema Límbico. A informação não é armazenada antes do consumo. Sem esse recurso não haveria variedade nutricional.

HIPOTÁLAMO

Núcleo Ventro Medial

· Sono

· Emoções (depressão)

· Saciedade

Hipotálamo Lateral

· Alerta

· Emoções (ansiedade)

· Fome

· Pessoa depressiva = não sente fome → mesmo lado da saciedade

→ ANTIDEPRESSIVO: serotonina: monoaminoxidase

(álcool = ↑ monoaminoxidase)

· AF ↓ intensidade = ↑ duração = ↑ serotonina → favorecimento que pode ↓ antidepressivo

· ↓ serotonina no núcleo medial = ↑ sonolência, depressão e saciedade

· TRANSTORNO BIPOLAR: transita entre os dois centros

· BAROCEPTORES (pressão) do Estômago ligados ao SNC estimulam centro da saciedade mecanicamente = SACIAÇÃO (duradoura × transitória)

· Ronco do Estômago disparado pelo SNC quando ↓glicemia → potencializa centro da fome

INVERSO = ↑ glicemia → inibe centro da fome

· DIABÉTICO = glicemia alta

- não tem saciedade pois glicose não é captada

- sede → sistema límbico controla [sangue] = muita glicose = sede

- muita urina → diálise osmótica = filtrar glicose em excesso

· SALITRE: desacelera reação de putrefação = ↑ saciedade

· AF: NATAÇÃO → ↓ glicemia → ativa hipotálamo lateral

CORRIDA → ↑ calor → ativa centro da saciedade → inibe fome

æ ↓ glicemia = DISPUTA = normaliza Temperatura = FOME

· CCK PZM: colecistoquimina pancreozimina

→ sinal estimulatório para centro da saciedade

→ estimula secreções pancreática e biliar

(sais biliares = regulação de colesterol e “detergente”)

· Alta ingestão de gordura = altera osmolalidade intestinal = DIARRÉIA

· Consumir alimentos rapidamente = só para na SACIAÇÃO = come mais

Consumir alimentos lentamente = come menos = METABÓLICO

· GRELINA: próxima do jejuno = informa saciedade → várias refeições = trânsito constante

(liberação depende do alimento = HORAS!)

· HIPÓTESE LIPOSTÁTICA DA SACIEDADE → hipótese do ponto de equilíbrio

· 1993 = isolado peptídeo secretado pelas células adiposas = LEPTINA

· LEPTINA = [ ] padrão = ↓ ou ↑ outros sinais para a saciedade

→ ↓ = ↑ consumo dos alimentos

→ ↑ [gordura] na célula adiposa = ↑ leptina

· LIPOASPIRAÇÃO: parte das células pode voltar = CÉLS SATÉLITES

céls que ficaram aumentam de tamanho

· RELAÇÃO: > [leptina] → > [insulina]

→ Ilhotas + Letina = secretam Insulina

· Obesos = ↑ [gordura] → ↑ [leptina] → ↑ [insulina] = DOWN REGULATION

æ não reconhece = Tipo II

æ organismo não consegue mais regular = falência e necrose das Ilhotas = Tipo I

FOME



HIDRATAÇÃO


Hiperidratação

REIDRATAÇÃO Euidratação DESIDRATAÇÃO

Hipoidratação

Eficiência mecânica e Demanda Metabólica

· Fisiologicamente = corpo não deveria ↑ Temperatura no Exercício

· Treino + macarronada = não muda osmolalidade

· Osmolalidade celular e MI = parecida

ME = parecida mas com PROTEÍNAS


· Perda de água = ou aumenta a superfície, ou aumenta a função renal

· Pele é rica em água = levanta a pele e ela fica “em pé” → HIPOIDRATADO

· Água sai pela pele = mudança de temperatura só ocorre se houver mudança do estado físico

Evaporação do supor = principal via de perda de calor do corpo durante o exercício

→ ↑ umidade relativa do ar (SAUNA) = água não evapora = não perde calor = ↑ temperatura interna

→ VENTO: ↑ partículas que se chocam com a superfície corporal = CONVECÇÃO

→ SOL: irradiação (outra forma de perder calor)

· SUOR: excelente condutor de calor → ↑ umidade relativa do ar = facilita desidratação (fluxo de calor)

· Indivíduos aclimatados ao ambiente quente ↓ [sódio] no suor, apesar de ↑ sudorese = suor mais hipotônico = redistribuição de água nos espaços intra e extra celulares (mantém valor plasmático)= estímulo para sede mais eficaz

· Tronco além de perder mais calor, possui mais céls sudoríparas

Cabeça = controle da temperatura

· Temperatura dos objetos é a mesma, o que muda é a sensação térmica por conta da proximidade das moléculas (condução de calor = pele em local frio – moléculas mais próximas)

· Período menstrual = absorve mais sódio → vontade de consumir sal e água (não vai para tecido adiposo)

Mecanismo de sede

· Cão = perde calor pela língua

→ evapora água e fica o sal na língua = SEDE

· Humano = hipoidratação → plasma hiperosmótico (sódio, potássio e cloreto) → estimula osmorreceptores

→ redução do volume plasmático → estimula barorreceptores

· Diminuição da perfusão renal, Hiponatremia e Hipoidratação → neurônios β adrenérgicos → secreção renal de RENINA → Angiotensina = ↑ apetite, ↑ absorção intestinal de sódio, retenção renal de sódio, retenção de água, vasoconstrição, ↑ vasopressina e estimula sede

Perda Hídrica

· Músculos (40% água)

· Pele (30% água)

· Ossos e Vísceras (14% água)

· 50 a 70% do peso corporal é água → dividido entre espaço intra (45%) e extracelular (20%)

→ Volume Intracelular = manter integridade e funcionalidade das células

→ Volume extracelular (intersticial + plasmático) = manutenção das condições para essa funcionalidade

· Quanto maior a reidratação, maior a recuperação do volume plasmático

· Perda hídrica → ↑ FC para manter DC e evitar queda de PA

→ Perde água do Sistema Circulatório = ↓ PA

→ Taquicardia não é mais suficiente → vasopressina e angiotensina = vasoconstrição periférica = dificulta termorregulação (mais hipotônico = menor eficiência dos mecanismos de termorregulação) → ↑ T interna = circulação volta para periferia e ↓ PA → COLAPSO (artéria colaba)

· Hipoidratação = distribuição da água corporal do espaço intra para o extracelular → manutenção dos volumes cerebral e hepático

· AORTA rompida = perde 2L → Choque Hemorrágico = injeta solução hipertônica

Efeitos da Hipoidratação

Esvaziamento gástrico

Circulação Renal

Volume Plasmático

Índice de sudorese

Índice de sudorese máximo

Desempenho

Estresse gástrico

Osmolalidade Plasmática

Viscosidade Sanguinea

FC

T corporal de inpicio da sudorese

T corporal à mesma intensidade de esforço

2% (PC) Sede (apenas água)

4% (PC) ↓ Capacidade de hidrólise (↓ desempenho = interromper AF)

7% (PC) Comprometimento Plasmático

9% (PC) Risco de Colapso

11% (PC) Morte

Esvaziamento Gástrico (passagem da solução do estômago para o lúmen intestinal)

Determinantes de reposição hídrica:

· Pressão sobre o duodeno → resposta reflexa de aumento do tônus do piloro

· Presença de lipídios no duodeno → redução da motilidade

· Soluções ácidas → estimula a secreção pancreática

· (alcalinizante) → redução do esvaziamento gástrico

· Osmolalidade elevada → ↑ Esvaziamento

· Intensidade de esforço ↑ esvaziamento gástrico inversamente proporcional

Recomendações

AF até 1h

· Intensidade do esforço – 80 a 100% VO2 máx

· Finalidade – manutenção da capacidade de hidrólise

· Composição da solução – Pré (30 a 50 de CHO) – Pós (água)

· Freqüência e Volume – Pré (200 a 500 ml/h) – Pós (500 a 1000 ml/h)

AF de 1 a 3hs

· Intensidade – 60 a 90% VO2 máx

· Finalidade – Reposição Hídrica + Carboidrato

· Composição da solução – Pré (água) – Durante (sódio e cloreto mEq e carbo 6 a 8%)

· Freqüência e Volume – Pré (300 a 500ml/h) – Durante (500 a 1000ml/h carbo e 800 a 1600ml/h hídrico)

AF superior a 3 hs

· Intensidade – 30 a 70% VO2 máx

· Finalidade – Reposição Hídrica + Carboidrato e Sódio

· Composição – Pré (água) – Durante (sódio e cloreto 20 a 30 mEq e carbo 6 a 8%)

· Freqüência e Volume – Pré (300 a 500ml/h) – Durante (500 a 1000 ml/h hídrico e carbo)

Conclusões

· Manutenção do estado euidratado

· Adequação do objetivo, reposição hídrica e energética

· Perdas superiores a 4% afetam o rendimento

· Observação da intensidade e duração do esforço

· Quando a perda hídrica é superior a 2%, a reidratação com apenas água, pode levar a hiponatremia, diluindo eletrólitos presentes na célula e levando ao inchaço das células. A célula diminui a capacidade seletiva da membrana, permitindo a entrada de cloreto e dificulta a saída de produtos resultantes das vias metabólicas de produção de energia (lactato e piruvato)

CARBOIDRATOS

· Carboidrato no corpo = Fígado e Músculo → GLICOGÊNIO = polímeros de glicose

MUSCULO = não possui Glicose fosfatase → utiliza glicogênio só para ele

· > [ ] RELATIVA = Hepática

· > { } ABSOLUTA = Muscular

· Só é digerida a ligação glicose-glicose do AMIDO


· FIBRAS afinidade com água = pectina

sem afinidade com água = farelo de trigo

INTESTINO → contrações = mantém tônus (ao longo dos anos, intestino é semelhante à sarcopenia)

- FIBRAS = resistência ao bolo fecal → ↑ tônus intestinal

- válvulas coniventes → formada por vilosidades → microvilosidades → bordaduras em escova = ↑ superfície de contato → fibras promovem divisão celular = ↓ incidência de câncer de intestino

.·. regularizam o transito intestinal

Classificação:

Monossacarídeos

Dissacarídeos

Polissacarídeos

· Frutose

· Glicose

· Galactose

· Maltose (Glicose + Glicose)

· Sacarose (Glicose + Frutose)

· Lactose (Glicose + Galactose)

· Glicogênio

· Celulose

· Amido

· INTOLERÂNCIA À LACTOSE: deficiência na Lactase → lactose passa inteira = ↑ osmolalidade no intestino → organismo lança água para luz intestinal (fermentados não tem esse problema)

· ALERGIA: Caseína → absorvida intacta = distante da nossa →resposta antígeno-anticorpo → alergia

· MALTODEXTRINA: maltose + sacarose → na AF = rápido esvaziamento gástrico

· VIA DAS BASES PÚRICAS E PIRIMIDICAS: ativada pelo Stress

Pessoas com artrose → ingestão de ribose e desoxirribose = ↑ Via → ↑ Ácido Úrico → ↑ Sais de Urato = ↑ coeficiente de atrito nas articulações

Digestão de Carboidratos

AMILASE SALIVAR


Hcl


AMILASE PANCREÁTICA


DISSACARIDASES

· ↓ ação = ↓ mastigação

· Digestão de AMIDO (glicose e maltose)

· ↓ hidrólise de amido

· Estrutura molecular e ação semelhante à salivar

· Secreção de bicarbonato permite sua ação

· > ação digestiva sobre o AMIDO

· Lactase, maltase, sacarase


BOCA

ESTÔMAGO

PÂNCREAS

INTESTINO


· Frutose = 3x mais adocicada que sacarose

Aparece mais lentamente na circulação sanguínea

· Soro Fisiológico = > absorção de sódio com a presença de glicose

· Glicose absorvida em excesso → ácidos graxos e triglicerideos no fígado e tecido adiposo

· Após período absortivo → níveis normais de glicemia → ↓ insulina e ↑ glucagon → mobilização do glicogênio hepático → via ↑ dos níveis de AMPc e síntese de enzimas da gliconeogênese → manutenção da glicemia

Metabolismo

SGLT1

GLUT1

GLUT2

GLUT3

GLUT4

Intestino Delgado e rins

Placenta, SNC, Rins, Músculo esquelético

Fígado, Pâncreas

SNC

Músculos, Tecido Adiposo

Transporte modulado por Na+

Km 6,9

Km 13,2

Km 1,8

Km 4,6

OBS.: quanto > Km = > [substrato] → atingir 50% de Vmáx = reação mais lenta


· JEJUM → glucagon → FÍGADO → glicose 6 fosfatase → glicose

æ ↑ [glicose] → GLUT2 → circulação sanguínea

Come carboidrato = glicose no fígado → glicose 6 fosfatase → PÂNCREAS → ilhotas → INSULINA

· Proteínas de Doque → guiam vesículas até a membrana → FUSÃO → expõe GLUT4 = retira glicose da corrente sanguínea

· Após 4 hs vesículas voltam para o Complexo de Golgi

· Contração muscular em jejum → GLUT 4 na periferia = ↑ captação de glicose = HIPOGLICEMIA

(neoglicogênese não é tão rápida a ponto de suprir a hipoglicemia)

· Insulina + AF = ↓↓ glicemia → Hipoglicemia difícil de conter

· Logo após a contração muscular = receptores de Insulina daquela região se torna mais sensível e há aumento na síntese de GLUT4

æ AF crônica = ↓ Importância da Insulina na captação de glicose

Captação de Glicose no Exercício

· Captação de glicose aumenta proporcionalmente com a intensidade do exercício

AF intensa = acúmulo de glicose nas fibras → incapacidade de fosforilar a glicose ou metabolizá-la

Não há transporte de piruvato para dentro da mitocôndria por falta de energia

(PIRUVATO → LACTATO = acidose intracelular → ↓ ação enzimática)

· Exercício → transporte de glicose para dentro da célula ocorre por difusão facilitada = GLUT4

(↑ Ca++ sarcoplasmático = ativação do GLUT4)

· Adrenalina = ↑ transportadores, ↓ capacidade de transporte da glicose → efeito inibidor sobre o GLUT4

· Relação Temporal entre as concentrações intracelulares de glicogênio e a captação de glicose durante a AF

· Frutose apresenta baixa capacidade de indução da síntese de glicogênio por apresentar baixo índice glicêmico.

· Restrição de Carboidratos inviabiliza oxidação de lipídios

Dieta da Supercompensação

· 4 dias: Treinos de Intensidade progressiva + redução na ingestão de carboidratos

· Após: Treinos reduzidos e aumenta a ingestão de carboidratos

· RESULTADO: ganhos de até 40% no total de glicogênio acima dos níveis normais do atleta, garantindo melhor desempenho em exercícios de intensidade média a alta.

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